A ignorância é um dado natural. Basta não educar ou educar precariamente para conseguir essa matéria-prima. Mantê-la, incentivá-la e explorá-la passam a ser objetivos estratégicos (e biopolíticos) tanto de governantes quanto de empresários. Isso porque a ignorância permite uma nova e mais produtiva forma de reificação, uma radical impossibilidade de “reconhecimento” (que não se resume à mera identificação): o desconhecimento a respeito dos outros seres humanos, dos mecanismos de exclusão, das técnicas e dispositivos de opressão e do como se interage com outras pessoas.
23.11.19
É melhor não ler esse texto
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário